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Estudante brasileira desenvolve método que retira agrotóxico dos alimentos

A cada novo agrotóxico lançado no mercado, o produto passa por uma nova revisão técnica.

 

Os jovens são o futuro da humanidade e a esperança das nações. Essas sábias palavras foram ditas pelo Papa Bento XVI, e ele não poderia estar mais correto. Uma prova viva disso é a Gestora de Negócios e Inovação, Taynara Alves, que criou um produto líquido para limpar e remover agrotóxicos de alimentos como vegetais e frutas.

Conhecido como “Puro e Bom”, a substância permite uma limpeza profunda, capaz de remover até 85% dos metais pesados e substâncias químicas de agrotóxicos, que podem ser prejudiciais à saúde. Recém-formada, a ex-aluna da Faetec de São Paulo contou que o produto foi pensado para ser apenas o Trabalho de Conclusão de Curso. No entanto, agora o produto é comercializado e levou ate honrarias.

Comercialização da substância

O produto, que é embalado em um recipiente de um litro, custa R$ 60. A solução é comercializada para pequenas e microempresas do segmento de alimentação saudável, como fabricantes de papinhas, refeições fitness, hortifrútis e alguns restaurantes.

Benefícios

De acordo com Taynara Alves, uma das vantagens é o custo benefício do produto, que tem um valor intermediário entre o alimento orgânico e o convencional. Ela ainda faz um alerta no qual afirma que muita gente higieniza de forma errada os alimentos.

“O uso do vinagre e bicarbonato de sódio está muito enraizado na nossa cultura, apesar de essas substâncias não eliminarem os compostos químicos”, afirma.

Concurso Start Ambev

O projeto “Puro e Bom” de Thaynara venceu a competição da Start Ambev, do qual participaram 2.400 mil inscritos. Ela ficou entre os 15 candidatos selecionados, recebeu um aporte de R$ 50 mil para investir no produto e ganhou uma mentoria da empresa prevista para começar na próxima semana.

O empreendimento

Para produzir o Puro e Bom, Taynara precisou criar a startup InQuímica quando fez a graduação em Química na Universidade Federal do ABC Paulista.

Para a ex-aluna da Fatec, a jornada de pesquisa é contínua porque a cada novo agrotóxico lançado no mercado, o produto Puro e Bom passa por uma nova revisão técnica para continuar sendo eficaz na remoção de substâncias químicas.

“Cansei de ver pesquisadores brilhantes fazendo trabalhos incríveis para colocar suas publicações em bibliotecas. Falta uma visão de gestão e empreendedorismo capaz de levar as boas ideias ao mercado”, diz.

Confira aqui um vídeo em que Taynara conta outros detalhes sobre o projeto

Jovens paulistanos a favor do meio ambiente

Dois alunos de 13 anos da Escola Estadual João Arruda Brasil, no interior de São Paulo, usaram sucata para montar um carregador de celular movido à energia solar. Bruno Henrique Muniz Meira e Gabriel Guimarães Prates cursam o 8° ano e tiveram a ideia de projetar o carregador solar com sucata durante a disciplina de designer de produtos sustentáveis.

Mas como funciona?

O carregador foi construído com um circuito elétrico interligado por seis placas. A tensão de 6 volts pode carregar totalmente um celular em até quatro horas, daí as seis placas vão guardar  a energia do sol para poder repassar ao sistema.

Adolescência consciente

Os estudantes afirmam que o projeto foi desenvolvido devido a preocupação deles com a poluição causada pelo lixo eletrônico, descartado sem cuidado.

“Para esse projeto, nós pensamos na sociedade através de dois problemas que, não só acontecem na nossa cidade, mas no mundo inteiro. O primeiro é a questão do lixo eletrônico, que afeta demais a natureza e nós humanos. A segunda é a energia não renovável e renovável”, concluiu Bruno Henrique.

 

Redação por Jhade Marinho

18/11/2019 – 10h33

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