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Brasileiro cria colchão que auxilia no combate a dor lombar e fibromialgia

Por: Adriano Dias
26/09/2020 – 09h35
Iniciativa é de um professor da Universidade Anhanguera de Taubaté, no interior de São Paulo.(Foto reprodução Internet)

 

Quem nunca sofreu com algum incômodo lombar após uma noite de sono? Pois bem, diante deste problema crônico, um professor desenvolveu um projeto de colchão que promete melhorar a qualidade de vida das pessoas – principalmente aqueles que sofrem de fibromialgia e dores lombares. O projeto é de autoria do fisioterapeuta Jorge Alves Junior, que atua como coordenador da Clínica de Fisioterapia da Universidade Anhanguera de Taubaté, no interior de São Paulo. A informação é do site Só Notícia Boa.

Em entrevista ao site, o professor informou que teve a ideia ao ver o desespero da mãe dele, “dona Maria Célia, de 64 anos, que sofre de fibromialgia”. Atualmente, 88 pessoas estão participando dos estudos científicos para identificar suas necessidades. Baseado no peso dos ombros e do quadril de cada pessoa, o professor desenvolveu os colchões personalizados. Para o site, o professor explicou como adaptou o colchão.

“Quando vamos comprar um colchão, o denominador que o Instituto Nacional do Repouso considera ideal para a densidade de espuma é sempre o peso e a altura da pessoa. Porém, analisando que o quadril é menor e mais pesado que os ombros, entendi que, quando nos deitamos, a gravidade empurra o quadril mais para baixo ocasionando um desnível entre os membros”.

Jorge Alves ressalta que os colchões possuem camadas com tipos diferentes de espuma.

“Para que o colchão seja ideal para cada pessoa, é preciso uma personalização, ou seja, tirar as medidas do paciente e colocar a densidade aferida pelo INER no quadril e reduzir a do ombro. Abaixo delas é colocada uma outra placa de espuma de estabilização e, acima, outra irregular, que pode ajudar com pontos de pressão na microcirculação periférica”, detalha o professor.

Próximas etapas

Segundo Jorge Alves Júnior, a intenção dele é trabalhar com indicação médica e com um aplicativo prático para que o produto seja pago, produzido e entregue na casa do paciente. O app ainda está na fase inicial dos testes. Ele informou que já registrou a patente do colchão, mas ele ainda não está à venda porque se encontra em fase final de testes.

“Profissionais de saúde vão prescrever a necessidade. Eles passam o aplicativo para o paciente, que preenche lá sua biometria – sexo, peso, altura, idade e lado do colchão para homem e mulher. O app gera o valor do colchão, faz o pagamento (ou parcelamento) e a informação vai direto para fábrica produzir, embalar e mandar para a transportadora entregar”, conclui o professor.

 

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