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Fiocruz lança projeto para auxiliar comunidades da Zona Norte do Rio no combate ao coronavírus

Por: Lohrrany Alvim
22/08/2020 – 13h32
Uma segunda etapa do projeto já está sendo planejada e prevê ampliação para outras comunidades. (Foto reprodução Internet)

 

 

Mais uma notícia boa com o objetivo de combater à pandemia do novo coronavírus. Aqui no Rio de Janeiro, pensando em oferecer auxílio ao Complexo da Maré e Manguinhos, comunidades localizadas na Zona Norte, a Fundação Oswaldo Cruz lançou o projeto “Conexão Saúde”. A iniciativa da Fiocruz irá orientar e apoiar a população local, disponibilizando telemedicina, testagem molecular, rastreamento de quem teve contato com pessoas infectadas e produção de mapas de risco dentro das comunidades.

Além disso, a Fiocruz também ficará responsável por capacitar os profissionais envolvidos no projeto. Haverá ainda doação de insumos para a realização das coletas e a disponibilização de transporte para o deslocamento das amostras para o laboratório.

 

Parceria

Esse projeto só foi possível após uma parceria da Fiocruz com a associação Redes da Maré, Conselho Comunitário de Manguinhos, aplicativo Dados do Bem, SAS Brasil e o União Rio. Valcler Rangel, coordenador do “Conexão Saúde”, ressalta que o projeto tem como objetivo possibilitar maior acesso dos moradores locais a serviços de saúde durante a pandemia, oferendo atendimentos completos. Segundo ele, “a intenção é promover o isolamento seguro, monitorar via telemedicina de maneira articulada com as equipes de saúde da família e internar o paciente quando for necessário”.

Ainda de acordo com Valcler Rangel, as maiores taxas de mortalidade estão concentradas nas favelas e a população negra tem o maior percentual de óbitos. Apesar de ter sido lançado há pouco tempo, uma segunda etapa do projeto já está sendo planejada e prevê ampliação para outras comunidades.

 

Risco baixo para a Covid-19

Aos poucos, o Rio de Janeiro tenta voltar a sua rotina “normal”. O comércio voltou a funcionar em diversos municípios e os centros culturais estão com os dias contados para a reabertura. Mas, claro, seguindo as regras estabelecidas pelo Governo do Estado e pelas prefeituras de cada cidade. Agora, um levantamento recente trouxe aos cariocas e fluminenses uma ótima notícia.

Dados da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 apontam que, entre as nove regiões nas quais o estado é dividido, sete estão classificadas como bandeira amarela. Isso significa que o risco é considerado baixo para a doença. São elas: Metropolitanas I e II, Baía de Ilha Grande, Baixada Litorânea, Noroeste, Norte e Serrana. Juntas, englobam 92,4% da população fluminense.

Para a classificação, foi levada em conta a redução dos indicadores analisados diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde, como taxa de ocupação de leitos e casos e óbitos por coronavírus. Para quem não sabe, as recomendações de isolamento social variam de acordo com cada nível de risco. A coloração das bandeiras e os riscos indicados são: roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

 

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