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Projeto quer garantir o acesso à educação em comunidades do Rio de Janeiro

Por: Adriano Dias
17/11/2020 – 13h35
Iniciativa tem como alvo crianças de baixa renda que vivem na periferia. (Foto reprodução Internet)

 

No momento em que a inclusão digital se consolida cada vez mais, um projeto tem a missão de contribuir para este avanço. O programa Bolsa Digital, da ONG Gerando Falcões, entrou em uma nova fase. A intenção é beneficiar milhares de crianças e adolescentes de baixa renda que moram em comunidades e na periferia de 17 estados do Brasil. Só aqui no Rio de Janeiro, a distribuição dos aparelhos já foi realizada nas instituições Favela Radical, Entre o Céu e a Favela e Abraço Campeão. As unidades contempladas foram escolhidas por detectaram um alto índice de famílias sem o dispositivo.

Com investimento de cerca de R$ 2,4 milhões, essa nova fase prevê a distribuição de 10 mil bolsas digitais com conexão gratuita à internet via aplicativo de educação à distância e 1.000 smartphones da Motorola. A iniciativa, que reuniu empresas e famílias que colaboram com a ONG (Jorge Paulo Lemman, família Diniz, Neca Setubal, BTG Pactual e Motorola), permitirá que as crianças e adolescentes de baixa renda possam ter acesso a uma plataforma de estudos que iniciou durante a pandemia da Covid-19 e terá continuidade mesmo após a mudança desse cenário.

 

Estreitar as fronteiras digitais

Se teve um setor que foi afetado durante a pandemia, foi o da educação.  Infelizmente, nem todos possuem um bom equipamento e uma conexão digna para poder realizar as atividades escolares. Aí surge a missão do Bolsa Digital. Segundo o CEO e fundador da ONG Gerando Falcões, Edu Lyra, “a pandemia agravou ainda mais o enorme abismo social e digital que existe hoje no Brasil. Quem estuda na rede pública e mora em uma favela não tem acesso à internet. E nem a um smartphone. Com a Covid-19, esta parcela da população simplesmente parou de estudar”.

Ele destacou também que, com o avanço de fase do Bolsa Digital, a ONG está “atuando para combater a desigualdade na educação, permitindo que os estudantes consigam se preparar para o ENEM, assistam a aulas de reforço e empoderando as comunidades de baixa renda por meio da tecnologia móvel dos smartphones”.

Os aparelhos, do modelo moto G8 power lite, darão acesso a um aplicativo que oferece uma plataforma de estudos desenvolvida pela própria ONG, com aulas online. O produto tem configuração apropriada para facilitar a conexão com a internet e bateria que dura até dois dias. Os smartphones serão distribuídos e emprestados para crianças e adolescentes atendidos pela Gerando Falcões que não possuem nenhum aparelho em casa e, por isso, não conseguiram manter os seus estudos.

“A Motorola tem compromisso com o Brasil e nada mais gratificante do que apoiar este incrível projeto do Gerando Falcões, que vai oferecer acesso à educação durante este período da pandemia para crianças e adolescentes carentes. Isso reforça ainda mais o poder da mobilidade neste período. E de como a tecnologia pode fazer a diferença na vida das pessoas”, disse o presidente da Motorola Brasil, José Cardoso.

Para mais informações sobre o Bolsa Digital e fazer doações, acesse o site.

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