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Quem ama perdoa

Perdoar é divino!

 

Por Gerson Monteiro

“Então Pedro, aproximando-se de Jesus, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete? – Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.”

(Mateus. 18:21 a 22)

“Perdão foi feito prá gente pedir” recomenda antiga canção popular brasileira; e por que não pedir, já que com esse gesto podemos evitar grandes males na vida?

Basta um gesto de humildade em busca da reconciliação para acabar com desavenças, brigas e até para evitarem-se muitas tragédias nesse mundo. E, de mais a mais, pedir perdão não é ser “sem-vergonha” ou covarde, muito pelo contrário, é ser corajoso e digno do louvor de Deus.

Por outro lado, aquele que perdoa também dá uma demonstração de grandeza espiritual. Esquecer as ofensas recebidas é sempre um gesto das grandes almas.

Diz Allan Kardec. em O Evangelho Segundo o Espirtismo, que na prática do perdão, além do efeito moral, há morrendo e sendo vingativo, na condição de espírito desencarnado, persegue o seu inimigo com ódio e rancor, causando, através disso, sérios desequilíbrios mentais, que podem mesmo levar a criatura encarnada à loucura.

Em verdade, o único modo de se livrar do perseguidor espiritual, isto é, da chamada obsessão, é perdoar sinceramente. Não há outro jeito senão a prática do que ensinou Jesus a Pedro: “Perdoa não sete vezes, mas setenta vezes sete”, ou seja, perdoa sempre e incondicionalmente porque Deus não consente àquele que perdoou que sofra qualquer vingança.

Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias durante a nossa atual existência, é, principalmente, para que essas desavenças não se perpetuem em encarnações futuras. Por essa razão disse o Cristo: Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo”, isto é, enquanto não tivermos cumprido completamente a justiça de Deus.

Quem ama perdoa

A alma que não perdoa, retendo o mal consigo, assemelha-se ao vaso cheio de lama e fel. Não há coração que posso reconfortar o nosso, pois quem ama perdoa. Quem ama é feliz!

Fonte: Livro Regressou numa esteira de luz

Autor: Gerson Simões Monteiro

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